sábado, 28 de março de 2015

Missa dos Santos Óleos

 A Diocese de Itaguaí espera reunir um grande número fiéis para a Missa dos Santos Óleos que ocorre nesta quarta-feira (01) de abril, na Catedral São Francisco Xavier, em  Itaguaí. A missa está marcada para às 19h e será presidida pelo bispo dom José Ubiratan Lopes.

Tradicionalmente a  bênção dos Santos Óleos reúne todos os padres da Diocese, além de diáconos e religiosos de toda região, que compõe as paróquias de Parati à Seropédica. Durante a celebração é apresentado o óleo abençoado que é de oliva, misturado com perfume (bálsamo). Ele é consagrado para ser usado nas celebrações do Batismo, Crisma, Unção dos Enfermos e Ordenação. E cada óleo tem seu significado, segundo a tradição da Igreja Católica.
Todo povo é chamado a participar desta santa Missa por ser sinal de comunhão com toda a Diocese.

quarta-feira, 25 de março de 2015

PJ: Roda de conversa no Regional SIM

“Gostinho de quero mais”,  foi essa sensação que a Roda de Conversa proporcionou aos jovens da pastoral da juventude do Regional SIM (Itaguaí, Seropédica e Mangaratiba), que participaram desta atividade que aconteceu no dia 15 de Março na Comunidade de Nossa Senhora Aparecida e Fátima em Seropédica-RJ.
Foram debatidos os temas: “Diga não a redução da maioridade Penal” e a Reforma Política. A atividade foi assessorada pela Coordenadora Regional da Pastoral da Juventude Leste 1, Isabela Goularth, que assim pode tirar as dúvidas dos jovens ali presente.
A roda de conversa iniciou com apresentação de um vídeo relendo o julgamento por roubo, de jovens negros, pobres na faixa dos 16 e 17 anos, que não completaram nem o quinto ano do ensino fundamental. Após da apresentação do vídeo foi aberto as discussões, em seguida sorteados grupos, assim podendo conversar e debater soluções para a realidade do Brasil.


Colaboradora: Stefanie Alves
Teias de Comunicação Diocesano

terça-feira, 24 de março de 2015

Visita pastoral do bispo em Paraty

A alegria de estar no meio do povo 

Visita de pastoreio. Assim nosso bispo diocesano define os oito dias que passou em Paraty, em contato com as comunidades, encontrando e deixando-se encontrar por seu povo. É a terceira vez, em 15 anos como bispo, que dom José Ubiratan nos visita por um tempo tão longo. Para ele, representou a alegria de sentir o cheiro do povo. Para nós, a satisfação de ouvir a voz do pastor, acolhedora e repleta de sabedoria.
Não poderia haver hora mais propícia. Estamos em plena Quaresma, orientados pela Campanha da Fraternidade, e festejamos os 15 anos de seu bispado. Aqui, dom Ubiratan nos fala sobre esses temas e nos ensina o caminho para vivermos a nossa fé nos dias de hoje, tão conturbados.Visita de pastoreio. Assim nosso bispo diocesano define os oito dias que passou em Paraty, em contato com as comunidades, encontrando e deixando-se encontrar por seu povo. É a terceira vez, em 15 anos como bispo, que dom José Ubiratan nos visita por um tempo tão longo. Para ele, representou a alegria de sentir o cheiro do povo. Para nós, a satisfação de ouvir a voz do pastor, acolhedora e repleta de sabedoria.
Não poderia haver hora mais propícia. Estamos em plena Quaresma, orientados pela Campanha da Fraternidade, e festejamos os 15 anos de seu bispado. Aqui, dom Ubiratan nos fala sobre esses temas e nos ensina o caminho para vivermos a nossa fé nos dias de hoje, tão conturbados.
O Direito Canônico, que rege a Igreja, pede que o bispo temporariamente visite todas as paroquias da sua diocese. Como ela é tão vasta, dom Ubiratan realiza a visita por etapas. Uma semana aqui, outra ali. E agora foi a vez da paróquia Nossa Senhora dos Remédios de Paraty.
Uma visita pastoral - diz ele - é mais longa. O bispo não vem para uma missa, uma palestra, uma crisma, mas se demora junto às comunidades que integram a paróquia.
- Estive com as comunidades, movimentos, fui ao asilo, tive encontro com o Conselho Administrativo, com representantes das diversas comunidades na igreja de São Francisco. Assim, esta visita é uma oportunidade para o bispo conhecer o seu povo, de estar com seu rebanho. E o bispo como pastor traz as orientações que considera necessárias para as pastorais. É importante também porque o povo tem a oportunidade de estar com o seu bispo. Um período de integração entre o pastoreio.
O objetivo é sempre animar, estimular as comunidades para que caminhem unidas, na comunhão com a Igreja, faze-las perseverantes na fé, na vivência cristã da palavra de Deus e ainda torna-las solidárias e participativas - explica.
- Eu sempre digo que uma paroquia é feita com a soma e a ajuda e cooperação de todos. Cada um à sua maneira vai servir a Igreja, a sua comunidade. Os dons do Espírito Santo, as funções pastorais e os movimentos são diversos, mas uma comunidade é feita da soma dos esforços e da participação de cada um, de cada grupo. Ninguém está na Igreja para concorrer com ninguém. Igreja não é lugar de disputa, mas de serviço, de partilha e também de esforços. Nós temos que aprender a somar esforços, somando com os dons que cada um recebeu do Espírito Santo.
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Cada comunidade tem sua característica. Dom Ubiratan encontrou-se com comunidades antigas e outras nascentes. “Visitei uma em que quatro famílias se reúnem para um circulo bíblico... e é assim que se começa. Porque a comunidade é feita da base, ali são colocadas as sementes para que possam crescer e amanhã tornarem-se ativas", esclarece, vendo aí sua missão: encorajar as pessoas para que sejam perseverantes.
- Pode ser uma comunidade mais antiga ou mais recente, todas precisam ser incentivadas, valorizadas, encorajadas. É desta forma que a Igreja caminha. O importante é que ali esteja presente a Palavra de Deus, a Eucaristia, a Igreja. É a fé que constrói a comunidade e a faz crescer.
Cada visita resulta num relatório, que é depois enviado ao pároco. Uma cópia fica na Cúria, outra na paroquia. No relatório, dom Ubiratan faz uma avaliação da visita, adiantando para nós seu parecer: - Encontrei comunidades participativas, maiores, menores, nascentes, com fervor e vida de fé muito grande e, sobretudo um desejo de crescer no conhecimento da Palavra de Deus. Vi a igreja São Francisco cheia num dia de formação. Pessoas de comunidades distantes vindo de ônibus à noite, com a sede de aprender. Eu sempre digo que os leigos são os protagonistas da Igreja, que confia na sua participação. E é preciso cuidar da formação dos leigos, seja na catequese, nas pastorais, nos movimentos.
Dom Ubiratan enfatiza o esforço dos sacerdotes - padres Roberto e Milton e o seminarista Luis Carlos - para cuidar de uma paroquia que inclui 30 comunidades. "Encontrei uma paroquia muito ativa, muito viva e atuante" - continua: - Vejo, sobretudo, a preocupação do padre Roberto. Quanta coisa ele já realizou na conservação e restauração das obras históricas das igrejas. Incrível como ele tem coragem e esforça-se por fazer. Visitei no Sertão do Taquari a Igreja de São Vicente de Paulo, muito bem montada e a igreja de são Francisco que também é nova. Padre Roberto tem muita iniciativa, sobretudo nessa parte administrativa, quer na conservação das obras históricas como na construção de novas igrejas.
COMUNIDADE SÃO JOSÉ - ILHA DAS COBRAS (2)
Na hora de voltar para casa, dom Ubiratan deixa uma mensagem para as comunidades de toda diocese: - A primeira missão da Igreja é evangelizar, anunciar o Evangelho e ensinar o povo a ser discípulo e missionário de Jesus Cristo. Não só os padres e o bispo, mas também os leigos têm que aprender a serem missionários... a serem ativos nas suas comunidades, na catequese, nos círculos bíblicos, nas visitas nas casas. Com a soma de todos vamos construir uma igreja discípula e também missionaria de Jesus Cristo, uma Igreja viva...
O bispo reconhece que atravessamos tempos difíceis, quando o Brasil vem sendo governado pela desonestidade, pela corrupção, pela omissão do Judiciário.
- Não sou eu que estou dizendo isto, mas é o que vemos nos noticiários e o que sentimos. Passamos por um momento caótico. Mas não é isto que Deus quer para o nosso povo. A Igreja trabalha com a evangelização, mas a missão da Igreja é também ser servidora da nação. Nós precisamos ser cristãos, mas também pessoas que amam a Pátria, que vivam o patriotismo. Devemos amar o nosso Brasil, querer o progresso do país. Deus é da partilha e da Justiça e quer que vençamos tudo isso. Então precisamos rezar muito nesse momento e jamais aplaudir a desonestidade, que desagrada a Deus. Em primeiro lugar, falo para o povo dessa paróquia e para toda a diocese. Que nós não aplaudamos a desonestidade. Ela não vem de Deus. Temos que trabalhar pela Justiça, pelo progresso de todos. E a desonestidade vai causando feridas graves dentro da sociedade.
A campanha da fraternidade, segundo dom Ubiratan, vem nos ajudar nesse propósito, a partir do slogan "Igreja e Sociedade". É quando a Igreja e a nação devem trabalhar juntas para o bem comum.
- É a figura da Igreja servidora que veio não para ser servida, mas para servir. Então ela procura servir nas mais diversas dimensões e é por isso que é importante que a Igreja e a Sociedade unam suas mãos para o bem comum, o progresso. A igreja não tem a intenção de substituir o Estado, não é sua missão. O que temos que fazer é unir nossas forças e trabalharmos de mãos dadas para o bem comum da Sociedade. Que coisa mais bonita! E o lema da Campanha da Fraternidade "Eu vim para servir" destaca a missão de Jesus. Ele não veio para tirar proveito de ninguém, para explorar ninguém, não veio para ser servido. Ele veio exclusivamente para servir. Jesus entrega sua vida na cruz para servir o mundo, servir a sociedade. Assim, a missão da igreja é ser servidora. Então é muito bom quando as duas forças se unem, a Igreja faz a sua parte e o Estado faz a parte dele, de mãos dadas trabalhando por uma causa comum.

Fonte: Mara Bernardes - PASCOM PARATY

sábado, 21 de março de 2015

Mensagem do Papa Francisco por ocasião da Campanha da Fraternidade 2015


Queridos irmãos e irmãs do Brasil!
Aproxima-se a Quaresma, tempo de preparação para a Páscoa: tempo de penitência, oração e caridade, tempo de renovar nossas vidas, identificando-nos com Jesus através da sua entrega generosa aos irmãos, sobretudo aos mais necessitados. Neste ano, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, inspirando-se nas palavras d’Ele “O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mc 10,45), propõe como tema de sua habitual Campanha “Fraternidade: Igreja e Sociedade”.
De fato a Igreja, enquanto “comunidade congregada por aqueles que, crendo, voltam o seu olhar a Jesus, autor da salvação e princípio da unidade” (Const. Dogmática Lumen gentium, 3), não pode ser indiferente às necessidades daqueles que estão ao seu redor, pois, “as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos os que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo” (Const. Pastoral Gaudium et spes, 1). Mas, o que fazer? Durante os quarenta dias em que Deus chama o seu povo à conversão, a Campanha da Fraternidade quer ajudar a aprofundar, à luz do Evangelho, o diálogo e a colaboração entre a Igreja e a Sociedade – propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II – como serviço de edificação do Reino de Deus, no coração e na vida do povo brasileiro.
A contribuição da Igreja, no respeito pela laicidade do Estado (cfr. Idem, 76) e sem esquecer a autonomia das realidades terrenas (cfr. Idem, 36), encontra forma concreta na sua Doutrina Social, com a qual quer “assumir evangelicamente e a partir da perspectiva do Reino as tarefas prioritárias que contribuem para a dignificação do ser humano e a trabalhar junto com os demais cidadãos e instituições para o bem do ser humano” (Documento de Aparecida, 384). Isso não é uma tarefa exclusiva das instituições: cada um deve fazer a sua parte, começando pela minha casa, no meu trabalho, junto das pessoas com quem me relaciono. E de modo concreto, é preciso ajudar aqueles que são mais pobres e necessitados. Lembremo-nos que “cada cristão e cada comunidade são chamados a ser instrumentos de Deus ao serviço da libertação e promoção dos pobres, para que possam integrar-se plenamente na sociedade; isto supõe estar docilmente atentos, para ouvir o clamor do pobre e socorrê-lo” (Exort. Apost. Evangelii gaudium, 187), sobretudo sabendo acolher, «porque quando somos generosos acolhendo uma pessoa e partilhamos algo com ela – um pouco de comida, um lugar na nossa casa, o nosso tempo – não ficamos mais pobres, mas enriquecemos” (Discurso na Comunidade de Varginha, 25/7/2013). Assim, examinemos a consciência sobre o compromisso concreto e efetivo de cada um na construção de uma sociedade mais justa, fraterna e pacífica.
Queridos irmãos e irmãs, quando Jesus nos diz “Eu vim para servir” (cf. Mc 10, 45), nos ensina aquilo que resume a identidade do cristão: amar servindo. Por isso, faço votos que o caminho quaresmal deste ano, à luz das propostas da Campanha da Fraternidade, predisponha os corações para a vida nova que Cristo nos oferece, e que a força transformadora que brota da sua Ressurreição alcance a todos em sua dimensão pessoal, familiar, social e cultural e fortaleça em cada coração sentimentos de fraternidade e de viva cooperação. A todos e a cada um, pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida, envio de todo coração a Bênção Apostólica, pedindo que nunca deixem de rezar por mim.
Vaticano, 2 de fevereiro de 2015.